PARTE 1 Por: Cleberson Faria
1- COISAS MATERIAIS NÃO SALVAM
- Não me salvam nem tampouco fecham as portas
da salvação.
Em Mt
6: 25 diz: “Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo
que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo,
pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo
mais do que o vestuário?”
Às
vezes pensamos que só valorizamos as coisas materiais quando corremos atrás delas.
Mas nós as valorizamos também quando conferimos importância demais para elas. A
preocupação no meio cristão com que se mostre espiritualidade através do
material é tão exagerada, que se passa uma ideia de que o que é material tem
influência na minha salvação e realmente pode contribuir para que eu seja
salvo. Será que isso realmente influencia no plano de salvação? É claro que
não, mas muitos insistem em viver nesse engano.
2- EM NOSSAS OBRAS OU JUSTIÇA
Em Isaías
64:6 está escrito “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças
como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades
como um vento nos arrebatam.”
Qual dos dois representa o verdadeiro eu: aquilo que quero enxergar/transparecer ou o que realmente sou? |
É interessante
observar que muitos acham que podem conferir justiça a si mesmos. É como bem
exemplifica aquela passagem do fariseu e do publicano relatada em Lucas 18, do
versículo 9 em diante. Há cristãos que se consideram acima da média (na
espiritualidade) e confia demais em sua própria justiça, julgando exceder a de todos
os demais. Isso é de uma insensibilidade espiritual, para não dizer arrogância.
Lembremos que o publicano em sua sinceridade e humildade de coração voltou
justificado para sua casa. Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
Enquanto
muitos seguem o exemplo do fariseu e confiam no seu trapo de imundícia,
exaltando a si mesmos, achando que a sua “justiça” opera a sua salvação, Deus
nos convida para segui-Lo sob uma nova perspectiva, que pode ser encontrada em
Isaías 55: 7 – “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus
pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o
nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.”
Andar
em nossos próprios caminhos é como andar em nossa própria justiça e praticar
nossas obras. Se assim o fizermos estaremos demonstrando que, de alguma forma,
confio que pelas minhas forças posso realizar algo que ajude em minha situação para
com Deus. E isso não poderia estar mais errado! Deus convida a todo homem a
andar no caminho que Ele preparou, o qual é formado por amor, paz, perdão e
alegria no Espírito Santo. Não há salvação em NOSSAS obras ou atos de justiça.
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