segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A Parábola dos dez servos e das dez minas.



“...Vou usar as suas próprias palavras para julgá-lo...”
Lucas 19:22


A Parábola conta sobre um homem nobre que partiu para uma terra distante,  a fim de ser feito rei e depois voltar. Chamou seus servos e lhes deu algumas atribuições para que fossem executadas conforme a capacidade de cada um num tempo determinado, que seria a sua volta.

Havia também naquela terra pessoas que não queriam que o Homem nobre reinasse sobre eles.
Enquanto o Senhor daqueles homens esteve longe, usaram suas habilidades  para realizar a tarefa que lhes foi proposta e obtiveram êxito, com exceção de um.

Mas por quê?

Esse servo tinha uma visão bem distorcida do seu senhor,  tinha suspeitas que seu senhor era um homem que ganhava respeito, admiração e reinava através do medo, que suas ações não compartilhavam um relacionamento de amor.

Aí foi seu grande engano!

Quando o Senhor volta e conversa com eles, o último revela algo que no ponto de vista dele poderia justificar sua conduta, que foi ficar inerte pelo medo. E naquele momento o Senhor conclui que não o julgaria pelo fato de não cumprir o combinado, mas que seria julgado pelas suas convicções, pelo seu ponto de vista, por aquilo que ele dizia sobre seu senhor.

“- se você acredita que sou assim, porque não viveu como acreditou! Você fala sobre coisas, todavia as suas ações provam contrário, com um artifício de medo. Ah! Meu caro, eu não saí de tão longe para vir trazer uma filosofia de medo, isso não daria certo!”

Parece que hoje no meio religioso isso se repete, aqui o texto não trata com todas as pessoas daquela terra, a fala é para um grupo de pessoas específicas, que são os “servos”. Para eles a forma de uma prestação de contas seria norteada pelas suas convicções alinhadas pelas suas práticas.

Muitas vezes podemos ver que alguns líderes ou irmãos trazem ensinamentos que servem apenas para outros, mas quando é para exemplificarem em suas práticas não conseguimos ver sequer um lampejo,  preferem viver dentro de um casulo protegido pela punição divina, e que os dias passam e nada parece mudar pela renovação da mente, parece que o compromisso do que foi proposto fica reduzido apenas em enterrar num determinado lugar.

Um pequeno exemplo do exposto é que alguns ensinam tudo sobre o que Deus quer para que o seu lar  seja um lar no qual Cristo seja o centro, entretanto em  suas casas existem separação de sentimentos, relacionamento e comunhão. Usam a palavra para impor medo e castigo, porém seus ensinamentos não passam de mero discurso.

Ensinam tudo sobre oração, fé, perdão... Mas no momento oportuno existem mágoas, ranço, tristeza e doenças.

“Os servos serão julgados pela sua própria boca.”

Que Deus ilumine nossas mentes.




Hermes Barros

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Liberdade no culto


Culto

Liberdade no culto

Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. (2 Coríntios 3:17)

Devido às nossas andanças por outras denominações e igrejas por não termos aqui a igreja que nos enviou, temos visto e vivido algumas experiências interessantes que nos tem feito refletir sobre alguns temas, um deles é  quanto ao culto ao Senhor.

É notório na igreja contemporânea um movimento por “liberdade” no culto, o que traduzimos por ser o ato de  se portar da forma como quiser durante alguns momentos.

Interessante também é o uso de alguns textos bíblicos para justificar essa “liberdade”, um deles é o texto que citei acima, principalmente em igreja onde existe uma ênfase da “ação” do Espírito Santo.

Este tema é bastante vasto e demandaria horas e páginas de estudo, mas gostaria de direcionar este artigo especificamente sobre o conceito de liberdade e algumas observações do dia-a-dia nos “cultos”.

Comecei a refletir sobre este tema após ouvir um dirigente ou pastor usar essa passagem da carta de Paulo aos coríntios para dizer que ao cantar uma determinada música o público estava muito parado e deveriam se mexer mais, afinal, há liberdade para isso. Vejam bem, não estou dizendo que não há liberdade para expressarmos o nosso louvor à Deus da forma como queremos. Mas importante saber é se de fato estamos cultuando à Deus e se de fato este ou aquele gesto ou ato está de fato demonstrando o nosso louvor, a nossa vida de adoração. Pior ficou quando o dirigente mostrou como deveria ser os gestos, normais até como o balançar dos braços, aí é claro que a maioria (mais de 90%) das pessoas o imitaram. 

Pensando então em liberdade, que liberdade é essa que o dirigente diz como deve ser feito, as pessoas fazem igualzinho, como robôs e ainda por cima são criticados pelo mesmo dirigente de forma sarcástica que não foi “aquela animação”, “...mas foi um começo” disse o dirigente, quanta liberdade hein!

O mesmo se repete inúmeras vezes em diversas igrejas, o que se diz ser liberdade na verdade é uma imitação dos gestos de um dirigente, ou frases de efeito, jargões, etc, como por exemplo aquela coisa de “diga para a pessoa do seu lado...” ou “dê um abraço na pessoa ao seu lado”, etc... Se não há unidade, amizade, entre os irmãos, então não serão estes atos que o farão e isso está longe de ser liberdade.

Aplicando então o texto usado pelo dirigente, busquei reler os demais versículos anteriores e posteriores, e fui mais abençoado ainda com eles, principalmente o verso 16 “Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.”, glória a Deus, Nosso Senhor, pelo ministério do Espírito Santo que nos dá a liberdade de termos acesso à Ele, acesso este representado pelo véu do templo que se rasgou por ocasião da morte de Cristo (Mat. 27:51).

Então a liberdade de que trata o texto citado não se refere ao comportamento do culto, mas sim ao ministério da reconciliação (2 Cor. 5:18) e da santificação promovido pela presença do Espírito Santo naquele que se converte ao Senhor. Liberdade que antes era dada apenas àqueles que tinham a unção do Senhor no Antigo Testamento, que eram os reis e sacerdotes, unção esta também que se refere àqueles que tinham o Espírito Santo presentes nas suas vidas. Sendo assim, hoje todo o crente, ou seja, aqueles que se convertem ao Senhor tem o Espírito Santo, a unção, para ter livre acesso à Deus (Ef. 2:18).

Em outro aspecto, o apóstolo Paulo orienta o culto recomendando cuidado com a tal liberdade no culto, como em 1 Coríntios 8:9 que diz “Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos.” quando trata sobre o que se come. Apesar de tratar sobre a comida oferecida aos ídolos, o que Paulo deixa claro que não tem efeito algum mais sobre os participantes da Nova Aliança, devemos cuidar para que aqueles que ainda não tem esclarecimento sobre estas coisas não venha a se escandalizar, assim também devemos tomar cuidado para não usar dessa liberdade de forma irresponsável. No verso 40 do capitulo 14 o apóstolo deixa uma última orientação quanto ao culto “faça-se tudo decentemente e com ordem.”, será que é isso que encontramos quando todos estão orando em voz alta ao mesmo tempo, uns gritando mais lato que os outros, alguns falando em “línguas” sem intérpretes, e gente andando para todos os lados balbuciando palavras sem sentido, isso é ordem?

Quando vemos as orientações quanto à ministração do culto no Antigo Testamento dadas por Deus, vemos uma ordem extremamente rigorosa, uma coisa feita de forma racional, inteligível, que todos pudessem ouvir e aprender, cantar juntos uma só canção. Paulo também fala disso também nos versos 30 e 31 do capítulo 14, “uns depois dos outros” não tem nada de todo mundo junto como vimos em algumas igrejas. 

“Mas e a liberdade?” alguém pode questionar, não vemos nas escrituras que a liberdade é para se comportar da forma como quiser durante o culto à Deus, pelo contrário, quando estamos na presença de Deus, juntos com os irmãos, é para edificação do corpo, é preciso ordem, respeito, e sim liberdade para que todos possam expressar o que Deus tem feito na vida de cada um, afim de que o Senhor seja cultuado e adorado.

Além disso, a nossa expressão de louvor deve brotar de um coração sincero de um adorador, de uma vida de adoração. Às vezes batemos palma, levantamos as mãos, fazemos marchinhas, gestos, danças, ficamos em pé, porque todos estão fazendo ou porque a música ou os músicos pedem, isso está longe de ser liberdade, isso é  ser uma marionete do sistema.

Liberdade no culto é poder cultuar sem precisar alguém mandar, seja sentado, em pé, em silêncio, se tudo for feito com decência e ordem, então estaremos vivendo nossa liberdade de acordo com A Palavra, afinal, temos livre acesso à Deus, estamos no Santo dos Santos em todo momento, porque agora já convertidos ao Senhor, nós somos o templo, nós somos sacerdócio real, a habitação de Deus através do Espírito Santo que em nós habita, aleluia ao santo nome do Senhor.


Natanael Takeo

sábado, 20 de setembro de 2014


“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, a não ser  por mim.”
João 14:6


Este versículo é, para mim, um dos mais reveladores, no qual o Salvador norteia seus seguidores.

É interessante observar o contexto em que Jesus socorre os discípulos com essa frase, ele vinha anunciando sua morte insistentemente e todos já estavam bem tristes.

O que é tão óbvio nesta declaração, na prática já não é tão evidente para a maioria de nós cristãos.

"ninguém vem ao Pai, a não ser por MIM"

O que percebemos no meio religioso é que existem  infinitas formas de levar à Deus,  ou até mesmo dar uma ajuda para nosso Senhor nos levar até o Pai.

Entretanto, Jesus, o Deus-Filho nos garante levar ao Pai, e ponto. Não há mais nenhuma informação conclusiva, nenhum aditivo.

Infelizmente existem congregações religiosas que se intitulam como meio que se leva a Deus, homens cheios de "fé" que também fazem essa garantia, doutrinas são criadas como objeto de manipulação, muitas vezes Cristo é citado apenas como sendo uma forma de garantir a veracidade da fala do “mensageiro”, apenas para validar as promessas, benefícios, ganhos etc.

Jesus é quem nos leva ao Pai!

Será mesmo que existe mais alguma coisa além DEle?

Há conforto quando lemos: EU SOU...

...O Caminho.

Existem muitos conceitos criados para justificar algumas condutas e um desses é "todos os caminhos levam a Deus", infelizmente não é isso que Ele diz.

Lamentavelmente existem pessoas que já tomaram caminhos e parecem distante desse ponto de partida que é  Cristo!

Conforme diz em Provérbios 14: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”, atualmente os homens têm trilhado caminhos que aos seus próprios olhos parecem ser o mais correto, santo e espiritual, um modelo a ser seguido! Na verdade, o próprio Deus nos lembra de que “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é  em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.”

Então, quando Jesus diz Eu Sou o Caminho, trata-se de uma forma de viver, um procedimento, é preciso que tenhamos cuidado com nossa forma de caminhar, Paulo em Efésios nos chama a uma reflexão: "observe a sua forma de caminhar".

Observe se o Cristo e somente Ele é a base, o modelo e o caminho.

...A Verdade.

Hoje no meio evangélico somos bombardeados com muitas convicções, tudo o que se expõe usando fé para os "irmãos" tem pressuposto de verdade. Se uma pessoa crê que ao usar a água do rio “Jordão” ficará curada, esta será uma verdade absoluta, sobre a qual ninguém conseguirá provar o contrário. Existem tantas verdades, que vão de crendices até cretinices.

Pessoas personificaram o sagrado, criaram formas materiais e finitas do que é espiritual e eterno.  Em suas instituições usam o nome de Cristo, mas se afastaram dEle.

A Verdade é Cristo e seus ensinamentos.

A verdade é exatamente o que Jesus em sua vida demonstrou.
Suas ações são o modelo!
Quando João Batista mandou dois de seus discípulos perguntarem a Jesus se ele era o Cristo, o que Jesus fez não foi provar através de um longo discurso, mas sim através de suas obras.

 Não nos esqueçamos de que em João 1: 17 diz que “Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.

 E aí, vamos começar então a olhar a Verdade?
 Observar o que Cristo nos ensinou para que possamos caminhar?

...A Vida.

Não tema a morte!

A missão de Cristo na terra foi trazer a reconciliação entre  Deus  e o homem através de seu Sangue. Ele é a fonte de vida "POIS NELE VIVEMOS, NOS MOVEMOS E EXISTIMOS"

Ele nos trouxe a esperança de vida, não apenas no sentido de existir, e no plano espiritual, nos concedeu à vida eterna.

Jesus ainda nos declara que Ele veio para que tenhamos vida, e vida em abundância!

Que Deus nos ajude a entender essa linda declaração.

Jesus Cristo é a afirmação que nos leva a Deus de forma segura, tranquila, bonita e única!



Hermes Barros

(Com colaboração de Cleberson Farias)