terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Mt 2.13-19

Tudo indica que Herodes morreu meses depois da fuga do José para o Egito.

Arquelau, filho de Herodes assumiu o trono, e se revelou, em pouco tempo, mais cruel do que o seu pai. Arquelau optou por essa linha de conduta, para demonstrar que era filho legítimo de Herodes. Tanto fez, que Cesar Augusto, em pouco tempo, o depôs, substituindo-o por Pôncio Pilatos.

Como a volta de Jesus à terra de Israel, coincide com a constatação da maldade de Arquelau, o que deve ter levado algum tempo, desde a posse deste, é de se supor que tenham ficado no Egito, por cerca de um ano e meio.


Nesse texto há uma mudança de ritmo entre José e Deus. 

José, que, até então, estava caracterizado por uma obediência sem titubeio, tem medo de cumprir a orientação recebida de Deus.

O que houve?

Perdeu, José, a confiança absoluta que demonstrara nas orientações do Pai Nosso? Ou ganhou José uma nova característica, nesse relacionamento com o Pai Nosso e com o Filho?

Quando o Pai Nosso mandou José fugir, ficou claro que os dons, e a inteligência, que o próprio Pai, por sua graça, lhe havia dado, estavam a ser evocados... E José, que os havia usado em Belém, para, diante do inóspito, criar uma opção de conforto para Maria, passou a usá-los no cuidado do filho.

José compreendeu que o Senhor nos chama para uma obediência inteligente, onde o nosso clamor a Ele, sempre necessário, é atendido tanto pela direção precisa, quanto pela participação da gente, na solução da vida, a partir dos dons e talentos que Ele mesmo nos concedeu.

E a gente de servo passa a cooperador de Deus. O cooperador, mais do que saber o que quer o Pai, que ele faça, sabe o que Deus está a realizar; então, a partir dessa sabedoria, faz o que deve como deve, porque compreende o que está a ser feito por Deus.

Este movimento de José demonstra, também, que ele assumiu o filho, não só por adoção, mas, por paternidade.

Na Trindade encontramos os princípios da paternidade, da filidade e da maternidade.

Todos somos filhos ou filhas, logo, somos chamados a vivenciar o princípio da filidade, isto é, a crescer na graça e na sabedoria, diante de Deus e dos homens, e a aprender a confiar, a obedecer e a decidir, sem perder a criancitude, ou seja, sem perder a fé, a singeleza e a alegria de viver.

Claro, isso passa pela aplicação dos princípios da maternidade e da paternidade.

Aos seres humanos do sexo masculino, é dado a possibilidade de expressar o princípio da paternidade.

À paternidade cabe a provisão material e emocional; a proteção e a segurança na sociedade e na história; e a direção espiritual, ética e moral.

Nesse movimento José demonstra que assumira, plenamente, a paternidade. Quase dá para imaginar ele falando ao Pai: “Tenho medo de levar nosso filho para a Judéia, pois, pesquisei, e soube que Arquelau é pior que Herodes, peço-lhe que considere a possibilidade de levarmos o nosso filho para um lugar mais seguro.”

E o Pai Nosso concordou com José, e lhe enviou orientação para levar a criança para a aldeia de Nazaré. Este passo cumpre outra profecia, outra antecipação da história, por parte de Deus, esta, porém, não resulta de determinação pura e simples, mas, é fruto da parceria entre Deus Pai e o homem José, cooperador de Deus, portanto, resultado de construção.

Deus, por sua graça, permite que os seres humanos, alvos da história da redenção, que Ele, por definição, administra, sejam, nessa condução, dEle cooperadores.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Desculpas e bola pra frente

Bem pessoal, a todos que leem este blog, eu, Anderson, venho lhes pedir desculpas pelo pouco conteúdo publicado no ultimo mês, acontece que vários eventos absorveu completamente o tempo, igreja, faculdade e outros, junto comigo teve o Cleberson e também o Hermes, porém, agora entrando em meu periodo de férias, terei maior disponibilidade e logo teremos novos conteúdos, bem interessantes. Será mais comum ver postagem nossas, maior frequencia e um ritmo mais agradável. Grato a todos pela compreensão.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013


“... e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes” 
(Ap. 1:16)
É interessante como as figuras de linguagens são perfeitamente colocadas para uma compreensão daquilo que o Cordeiro relatava a João para nosso entendimento, pois a Escritura é fonte de Vida e Luz.

A ideia fica clara quando lemos algumas passagens na Bíblia.

Quando Cristo esteve na Terra anunciou sua PALAVRA, apresentou as boas novas oferecidas por Deus para que se ouvissem e a recebessem, ela transformaria os corações e traria uma Paz eterna. Naquele momento sua Palavra cheia de Vida e Poder ensinava e orientava levando o homem ao arrependimento de forma espontânea.

SE alguém ouvir as minhas PALAVRAS e NÃO obedecer a elas, eu não o julgo; pois eu não vim julgar o mundo,  mas para salvá-lo.”

Quem me rejeita, e NÃO aceita as minhas PALAVRAS, já tem seu juiz: a PALAVRA que tenho pregado, essa julgará no último dia.”  (João 12:47 e 48)

Podemos ver ainda essa autoridade peculiar, denunciativa e esclarecedora  que leva o ser humano, quando reconhecendo seu poder, a uma auto reflexão.

Porque a PALAVRA de Deus é viva e eficaz, mais cortante que qualquer espada de dois gumes, penetra até o ponto de dividir alma e espírito (parte invisível), juntas e medulas, (parte visível)  e é capaz de perceber os pensamentos e intenções do coração.”
...antes todas as coisas estão descobertas e expostas aos olhos daquele a quem devemos prestar contas” (Hebreus 4 : 12 e 13)

Diante dessas verdades apresentadas nas Escrituras e o que narra a “Carta à igreja de Laodiceia” exposto pelo Cordeiro, nos convida a pensar  e fazer um exame de consciência  sobre nossa conduta individual como cristão. Afinal a carta é destinada para os conhecedores de sua “PALAVRA”.

É quase natural fazer uma relação com determinadas Igrejas ou denominações evangélicas das características apresentadas a essa igreja, e as pontuamos com exatidão. Mas a igreja de Cristo são pessoas e pessoas somos nós.

Porque tu dizes: Sou rico, tenho prosperado e nada me falta, mas NÃO SABES que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu” (Ap. 3:17)

Estas são as características colocadas por quem de fato sonda e conhece os corações, não é uma suposição.  É uma denúncia ao arrependimento por nosso total desconhecimento ou descompromisso com a Verdade.

O que mais me chama atenção e vou me ater é: cego e nu.

Sabemos que os cegos adquirem habilidades incríveis, não estou aqui colocando a condição de cego como algo pejorativo, refiro aos cegos por ignorância, pois estão condicionados a um meio para guiá-los ou orientar e não podem ver as coisas como realmente são.

E o pior problema do cristão é pensar que conhece a Cristo, porém não percebem que não conseguem vê-Lo Ressuscitado e verdadeiramente VIVO.

Muitos estão buscando alguém que leve-os a Deus, que os intermedeiem, que usem a sua fé para seu benefício imediato e passageiro, não vislumbrando as coisas eternas, as quais de fato o Sangue de Cristo foi derramado.

No caminho de Emaús quando os dois discípulos não conseguiam reconhecer Jesus em suas Palavras que eram vivas e até sentiam arder o coração,  naquele momento não provocava nada mais que isso.

Estamos tão cegos que não experimentamos Sua presença como a presença de nossos filhos, nossas esposas, amigos... Caminhamos, caminhamos e Ele é apenas uma lembrança em nossa mente que pode ser agradável, que às vezes nos emociona ou mesmo uma lembrança de sofrimento e tristeza. Mas ELE vive!

Quanto a nudez, sabemos que roupa é aquilo aparente, o que não permite que as pessoas nos vejam em nossas intimidades. Temos vestidos de uma aparência cristã que na verdade não existe. Nos vestimos de justiça, verdade, ética... de muitos valores. Mas não nos submetemos ao Espírito de Cristo.

Muitos diante das circunstâncias da vida, que precisam manifestar suas vestimentas, demonstram  uma reação totalmente contrária à Palavra diante das pessoas, mentindo, enganando, caluniando, não perdoando e etc... Mostrando toda a vergonha, ficando nítido que não vestem o que pensam estar vestidos e apresentam toda a sua nudez.

Que Deus nos ajude! A ouvir e entender o chamado particular que Cristo faz a cada um de nós ou será que SOMOS A EXCEÇÃO da Palavra e que coincidentemente lemos essa passagem, e a questão apresentada, a conduta vivida por essa igreja é exatamente para alguém que conhecemos, afinal as características são perfeitamente praticadas pelos nossos semelhantes?

estou à porta e bato; SE ALGUÉM ouvir a minha VOZ e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo”
(Ap. 3:20)



Hermes Barros


segunda-feira, 21 de outubro de 2013


Alguns cristãos infelizmente têm feito sua vida parecer amarga, cinzenta, triste e incolor. Aqueles que olham para eles dizem: “Eu já sou infeliz o bastante. Não preciso disso.”

Uma garotinha chamada Márcia e seu vizinho Joel estavam brincando de desenhar no quintal. Ficaram durante alguns minutos com os lápis de cor quando Márcia olhou para o desenho de Joel.

- que desenho mais bobo!
- Não é bobo, não!

Em seguida, Joel baixou a voz e perguntou: - Por que o achou bobo?
- isso ai não é uma igreja com pessoas orando? – perguntou Márcia.
É – respondeu o menino.
- então, por que você desenhou um sorriso em todas as pessoas? Todo mundo sabe que as pessoas são tristes na igreja!

- São mesmo?
- São sim. Eu ri na igreja do Pedrinho uma vez, e gritaram comigo. Acho que Deus não gosta que as pessoas riam na casa dEle, e quando fala com Ele, deve abaixar a cabeça e ficar muito triste.


Li essa historinha e achei de certa forma oportuna para algumas reflexões individuais, de acordo com cada contexto vivido.

Muitas vezes estamos tratando os ensinamentos de Cristo em nossas vidas como um duro sacrifício ou uma rotina. Quando Ele diz que seu jugo é suave e seu fardo é leve, em seu convite para o alívio do corpo e da alma.

Chama atenção também a que ensino ou procedimento temos adotado capaz de transmitir direta ou indiretamente para as crianças, de forma literalmente ou na fé durante sua formação. Será que estamos usando a dureza (cultural ou imposta) de nossa formação dominadora obtidas nas experiências vividas ou não para aplicação prática de liturgias, comportamento ou conduta cristã?

Paulo diz aos Colossenses 2: 8 e 23 (para irmãos dentro da igreja).

Tende cuidado para que ninguém vos tome por presa, por meio de filosofias e sutilezas vazias, segundo TRADIÇÕES dos homens, conforme os espíritos elementares do mundo, e não de acordo com Cristo.”
Na verdade, esses mandamentos têm aparência de sabedoria em falsa devoção, falsa humildade e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate aos desejos da carne”.


A PALAVRA de CRISTO
habite ricamente em vós,
em toda a sabedoria.”


Hermes Barros

domingo, 29 de setembro de 2013

“Porque vivemos pela fé e não pelo que vemos”
II Corintios 5:7


Muito se fala nos problemas que apresentam nesta vida de forma individual e coletiva, bem como as “formulas” para superá-los, seja através de mecanismos humanos ou espirituais.

Existe um relato bíblico que narra: “Jesus acalma a tempestade” que podemos tirar algumas lições de aspectos que muitas vezes não queremos aceitar ou mesmo entender.

Um dos aspectos narrados é o fato de que existe tempestade e ela vem!
independente de nossa fé, crença ou mesmo quem esteja conosco.

A tempestade muda radicalmente o cenário dos elementos que nos cercam, trazendo uma leitura de medo ou mesmo de morte.

O fato marcante é que Cristo está sempre presente e tudo está sob seu controle, muito acima das circunstâncias estranhas que ocorrem, naquele momento Ele descansava pois sabia que nada poderia trazer prejuízos.

E muitas vezes precisamos nos perguntar:

Em Quem temos crido?
Para onde estamos olhando?
Onde estamos empregando nossos esforços?


Porque vivemos pela fé e não pelo que vemos”




Hermes Barros


Viver pela fé, não por sentimentos.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Uma igreja diferente

Você já pensou em uma igreja sem rol de membros, sem curso para batismo, sem regras sobre uso de roupas, cabelos, adereços, onde você pode participar da ceia e compartilhar da Palavra no culto no mesmo dia que se converteu, onde o foco do ensino e das pregações são o evangelho e a doutrina dos apóstolos recebida do próprio Cristo?

Para alguns, isso é impossível, afinal, como saber se os membros são convertidos (salvos) de verdade ou não, ou se o novo convertido realmente tem compromisso com a “igreja”.

Então, existe essa igreja?

Existe sim, veja os relatos no livro de Atos e observe como a igreja crescia e como ela se organizava (At. 2:42). O detalhe importante nesse lindo relato é que os números eram enormes para os nossos dias, 3 mil (At. 2:41), 5 mil (At. 4:4), etc... imagine um culto com 3 mil almas entregues a Cristo, depois uma ceia realizada com essa gente toda.

Procure no relato alguma coisa sobre livro de membros, curso para batismo, etc. Não encontrou? Pois é, a pergunta que fica é: Por que hoje precisamos de tudo isso? Ou será que não precisamos?

Ao longo dos anos, a igreja foi acumulando regras, leis, tradições que não fazem parte da doutrina dos apóstolos, algumas até boas para o bom andamento da administração da igreja e para realização dos cultos, mas outras apenas travam o crescimento, tiram a liberdade para a qual Deus nos chamou.

Por que então essas coisas continuam nas nossas igrejas? Já ouvi algumas respostas e todas elas podem se resumir em uma só: “não temos convicção de que o evangelho transforme e salve o ser humano”.

Será que é isso mesmo? Vejamos um exemplo bem clássico: O curso para batismo. De onde surgiu isso? No relato de Filipe e o eunuco vemos que o batismo ocorreu logo depois da conversão daquele homem (At. 8:38), além de muitos outros relatos. E a regra de só poder tomar a ceia depois de batizado: O que é a ceia? Não é a recordação do sacrifício de Cristo para aqueles que foram salvos por Ele, o símbolo da nova aliança (Luc. 22:20)? Uma reflexão bem simples disso é, e se o novo convertido morrer sem batizar e sem tomar a ceia ele deixa de ir para o céu como todos os outros crentes? Então porque ele pode ir para o céu (Luc. 23:43) mas não pode ser batizado e participar da ceia?

Onde surgiu o rol de membros, estágio probatório de 1 ano para ser aceito como membro, aclamação de membros, etc (Col. 2)? Acaso não são todos membros de um só corpo, unidos em um só sacrifício e em um só Espírito (Ef. 4:4)?

Calma, concordo que é preciso saber qual o fundamento da salvação desse novo membro, seriam as obras ou a graça? Apolo ensinava veementemente todas as coisas, mas ainda não sabia sobre o batismo de Jesus, ele não foi disciplinado por pregar algo que não tinha o Cristo morto e ressuscitado, mas foi orientado e explicado sobre quem ele estava ensinando. Tudo é uma questão de ensino, orientação. Se o membro novo aparece com doutrinas estranhas, o mesmo deve ser ensinado.

Então, tudo isso mostra o que? Concluo com uma única frase: “não há convicção do poder do Evangelho”. Afinal, se cremos confiadamente que o que pregamos e ensinamos é de fato A Verdade, é o evangelho puro e genuíno, então devemos crer que é este evangelho, centrado na pessoa e obra de Cristo, através da atuação do Espírito Santo que habita o crente, que irá transformar, salvar, batizar, participar do corpo, fazer da criatura filho e membro da grande família celestial.

A Igreja fundada em Cristo é muito maior do que o que pensamos dela!


Natanael Takeo Yamamoto

sábado, 14 de setembro de 2013

CRISTO, FÉ uma OBRA regeneradora.



Muitos religiosos em determinada ocasião procuram fazer uma "ruptura" de forma estanque entre a fé e as obras,  mas entendo que os dois são determinados através de procedimentos e práticas, no qual quase se confundem entre si. Usam desse meio por motivos que não fica bem claro qual o real interesse e outros por um zelo as ideias que o conceberam no mundo religioso, isto é, não as relacionam para ficar notório que a Salvação não é mediante obras. O que nem se cogita de fato.

Ouvi um pregador dizer que a salvação é atestada pelas obras, o primeiro impulso que temos é que soa mal em nossos corações, mas se colocarmos a questão de forma pragmática percebemos que faz sentido, pois não existe nenhum valor quando alguém diz ser motorista apenas com conhecimentos, teórico sobre leis de trânsito, funcionamento do veículo e os mecanismos que faz o veículo andar, é necessário porém,  provar se é habilitado para conduzir através da prática, de seu procedimento ao volante e conduta nas vias, de forma bem resumida. Assim teoria e prática são interdependentes, ou seja, a fé é autentica e produz efeito desejado mediante a manifestação das obras.

Observei também que na primeira multiplicação dos pães existe um exemplo muito peculiar e bonito, entre a fé e atitude prática. Naquele momento os discípulos chegaram em JESUS e disseram: “MANDA embora a multidão”, talvez quisessem “lembrar” o Senhor que estavam se precavendo de uma situação desagradável e que diante das circunstâncias, falta de alimento, distância, entardecer e a própria aglomeração de pessoas, bem como retorno aos locais de origem poderia ocorrer um desfecho infeliz, e diante desse “problema” apresentaram uma solução: “MANDA embora o possível problema”.  Sabemos que não é difícil ver pessoas investidas de poder (dentro do seu insignificante mundo), mandando Deus mandar seus problemas para os ares!

Entretanto, o interessante é que Cristo responde de forma inesperada que foi na contra-mão subjetiva de tratar a situação, Cristo mostra que precisavam ser práticos diante do “problema” e diz: “Vós mesmos daí-lhes de comer”. Provavelmente não foi a resposta que esperavam e de certa maneira frustrou seus pensamentos, estando agora diante do impossível.


Ele ensina que diante do nada precisavam agir de forma prática, e não apenas pedir para mandar ir embora. Ensina ainda que muitas vezes precisamos “servir à multidão”. 

Quando eles dizem: __ “Manda”,  o Senhor diz: __“Vós mesmos”.
 Assim, o milagre acontece quando eles começam a agir de acordo com a Palavra. Quando Cristo agradeceu pelos pães e peixes, e ao entregar aos discípulos para repartir com a multidão se manifestou o milagre.

Como seria contada a conhecida historia do Bom Samaritano se quando ao ver o homem caído, aproximasse cuidadosamente e em reverência de joelhos orasse a Deus pedindo que afastasse daquele pobre toda sua dor e por alguns minutos ficasse ali e fosse embora?

Será que estamos sempre passando longe, repetindo os mesmos passos dos religiosos da época, ou mesmo fazendo uma oração bem “cara de pau” para Deus afastar a dor do nosso próximo?

Que possamos ser como o “bom samaritano” uma manifestação de Deus para aqueles que estão caídos  a beira do caminho, quase mortos. 

Pois a fé sem obras é morta!    



Hermes Barros

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

AS DUAS RESSURREIÇÕES

                                                                                                                   Cleberson Faria

"Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo; E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem. Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz."
                                                                                                                       João 5: 25-28


Jesus diz que vem a hora, E AGORA É, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. 
O juízo pertence a Jesus, mas agora é a hora de anunciar as virtudes de Deus para que haja vida em abundância em cada ser humano disposto a seguir pelo Caminho. Como o Pai e o Filho são vida, e tem a vida em si mesmos, só se vive, move e existe por meio da Trindade.
O que falta ao ser humano é ter a consciência disso e permitir que Deus os transforme para que sejam aquilo que podem ser em suas mãos. Quando isso acontece, é como se de dentro do sepulcro ouvisse a voz de Jesus, como no exemplo de Lázaro, e saísse em direção àquela voz seguindo o Bom Pastor. 
Quando Jesus menciona da outra ressurreição, que é o capítulo final da história humana antes da perfeita restauração de todas as coisas por Deus, ele NÃO DIZ QUE AGORA É A HORA, mas que haverá um dia para o cumprimento de todas as coisas segundo e eterno propósito de Deus. Mas o Senhor nos lembra que aqueles que seguem e que seguirão pelo Caminho, são e serão aqueles que surgirão para a ressurreição da vida, que é a vontade do Pai para todo homem deste planeta. 
Então, Jesus nos convida para a ressurreição da vida em todos os seus sentidos. Que haja um despertar desse sono profundo, como diz em Ef 5:14 "Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" para se viver em toda alegria que há no Espírito Santo e ter abundância de vida em Jesus Cristo.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

ONDE NÃO ESTÁ A NOSSA SALVAÇÃO

Parte 2                                        

                                                                                                       Cleberson Faria

3- COSTUMES E TRADIÇÕES

Cl 2:8 “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”

Qualquer instituição, por mais bem organizada que seja, está sujeita a falhas, pois estas são inerentes aos seres humanos, e por isso, presentes no seu dia a dia. Nesse sentido, não há salvação em costumes e tradições, pois estes se relacionam apenas a nossa visão de mundo influenciada por uma série de fatores, tais como época, lugar, cultura, etc... que nada nos acrescentam ou diminuem na adoração à Deus.

Em Mt 15:6 diz:E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus”. É interessante observar também o que está escrito em Ap 5:9: “Deus comprou para si todos os povos, línguas e nações...” Creio que estes textos explicam onde quero chegar, sem necessitar aprofundar neles.

domingo, 25 de agosto de 2013

"O valor da espiritualidade está no resultado na vida de quem a cultiva.
Quando quiser analisar a espiritualidade de um povo,
não se deve ir aos templos mas deve-se ir às ruas, aos palácios, aos tribunais, às empresas e às escolas.
 Porque no templo mede-se a religiosidade, mas a espiritualidade mede-se pela forma como as pessoas vivem."


Ariovaldo Ramos.


domingo, 18 de agosto de 2013

MINISTRAÇÃO DO Pr. PAULO JUNIOR.


O Pr. Paulo Jr. aborda alguns assuntos que muitas vezes parecem óbvios para Cristãos.
Trata esses assuntos, que estão inter-relacionados, de uma forma muito
simples e clara, que precisam sempre ser relembradas.




Vale a pena ouvir!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A VERACIDADE DE CRISTO



Muitas vezes o mandamento: IDE e pregai tem sido ignorado por alguns irmãos,
o fato de que o interloculor não precisa ter nenhum compromisso prático com o que se fala,
deixa transparecer que o mais importante é falar.
Cumprir “ai já são outros quinhentos!”
É como se estivessem presos à forma, mas alheios a essência.

O entendimento de alguns irmãos ao anunciar as boas novas de salvação
parece ser o fato de estarem compelidos a fazê-lo por força de remorso, pela culpa de no futuro alguém terminar sua vida ignorantes com relação a Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, ignorantes ao Plano de Deus para a reconciliação.

É interessante observar que, tanto para quem fala quanto para quem recebe,devido aos motivos,
podem ser construída a imagem de um Deus que não está preocupado com prática e sim em “vender”
uma idéia : a de que Cristo Salva!
Porém, não produz resultados na vida de muitos dos que gritam aos quatro cantos.

Quando um mero religioso, apresenta aparentemente a Vida de Cristo de maneira imposta, apenas no intuito de converter o outro de suas atitudes, acredita de fato estar pregando a palavra, no entanto a Palavra neste contexto está sendo transmitida por causa do medo ou sentimento de culpa.

Quando a motivação em levar o Evangelho da Paz é o Amor, essa Maravilhosa mensagem que transforma, é primeiramente demonstrado através daquele que transmite.
As nossas ações são reveladas através de nossas condutas, de nossos procedimentos,
isto é, nossa demonstração.

Amor não dá para ser apenas dito.
Amor só se prova quando é demonstrado.

Cristo demonstrou
agindo de acordo com sua mensagem
e incumbiu aos que transmitissem a mensagem do reino
o mesmo compromisso em demonstrar,
isto é, de ser Suas testemunhas,
de provar através de sua vida
que Cristo é REAL.

De outra forma como poderíamos orar:
Venha o teu Reino. Que a tua vontade seja feita aqui na terra como é feita no céu!,
se não estamos dispostos a oferecer nossos corações como “trono”?
Como demonstraremos o reino de Deus às pessoas
se de fato é a nossa vontade
que está no controle?
E quando alguém quiser ver o reino de Deus?
É só dizer : – Olhe para mim?

Cristo diz: Ide e pregai
mas alinhado à:
Vós sereis minhas testemunhas! Ou :
Vocês serão a prova do que Eu falo!

Será que a veracidade de Cristo está apenas nos livros
ou está em nossas vidas?




HERMES BARROS

Lenine, Spurgeon e Salomão

Nem todo dia o sol brilha com a mesma intensidade. Em nossa existência também iremos nos deparar com o céu nublado e até mesmo tempestades torrenciais. A mentira habita nos lábios daquele que propaga uma verdade diversa desta, ainda mais se esta fábula for direcionada aos cristãos, uma falsa promessa de vida mansa e pacífica, distante de tribulações. Certo é que todos já encaramos e também iremos encarar tempos difíceis em nossa vida, a grande questão é somente uma: como iremos líder como eles? Seremos despedaçados em meio à turbulência ou iremos sair dela mais fortalecidos?

Neste sentido, dentre várias preciosas orientações de como lidar com os tempos nebulosos da vida, destaco uma frase do príncipe dos pregadores, o Pastor Batista Charles Spurgeon que afirmou que “aqueles que mergulham no mar das aflições trazem pérolas raras para cima”, apontando para soberania de Deus e sua maravilhosa providência, que nos fez descansar certos de que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28).

A respeito deste dilema onipresente nos corações humanos, é possível perceber ainda uma profunda e verdadeira reflexão vinda de um lugar inesperado, pelo menos para alguns mais ascéticos. Também existem verdade e graça fora dos muros eclesiásticos, ainda não seja a graça salvífica, mas sim a comum, pois “toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tiago 1:16-17) e nisto está incluso a boa arte, assim como a boa ciência e etc.

segunda-feira, 29 de julho de 2013


TODOS SABERÃO!
Ame - Esse é o Maior Mandamento




Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros.
Assim como eu vos amei, amem também uns aos outros.
Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos.
João 13:34 e 35.



Podemos perceber em muitas pessoas que têm recebido a Cristo e que professam crer Nele, uma sistematização de várias formas para tornar visível que estão seguindo a Cristo. Alguns pelo conhecimento, outros pelo zelo, outros em sua forma de falar, outros com “anúncios” em seus carros e muitas outras.


A relação que Deus tem e faz com o homem na nova aliança, isto é, na Aliança eterna, é manifesta e realizada no AMOR. Deus é Amor.
O Verbo Vivo que releva Deus, tem toda autoridade para estabelecer um novo mandamento que revele sua essência, algo que motive o homem a ser, e não apenas tentar cumprir. Ele revela o “espírito” da Lei.


Paulo quando diz: E agora vos mostrarei um caminho muito superior”, ele quer, no mesmo espírito do ensinamento de Cristo, mostrar que o Amor é a “personificação” da lei nem nossos corações, não precisando mais de uma observação rígida evitando o “castigo” mas que o Amor a Deus e ao próximo, espontaneamente produziriam de modo natural a lei de Cristo em nossas vidas.


O Salvador não ensina nenhuma forma de reconhecimento de seus discípulos além do que foi posto em seu mandamento, e se pararmos para pensar podemos ver que existem muitas impostas pelos homens. Cristo dá apenas uma forma de reconhecimento, que é:


Se tiverem amor uns pelos outros,
todos saberão que vocês são meus discípulos.”

                                                             Fonte da imagem: abandonodecriança.blogspot.com


As vezes penso que é mais fácil viver a aparência do que desenvolver o amor, é mais fácil pregar “mandamentos” do que o invisível que transforma a nossa realidade e a do nosso próximo.


O que é mais fácil, cumprir algumas regras de cunho aparente e que não transforma ou desenvolver o amor?


Que esse Mandamento, que é o mais belo, espontâneo, sem força de imposição, seja o norte da conduta cristã. Pois de outra forma nunca ficarão escondidos os verdadeiros discípulos de Cristo.



Hermes Barros

quinta-feira, 25 de julho de 2013

UM SINAL DE CONTRADIÇÃO



“E Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: 
 Este menino está posto para queda e para elevação de muitos em Israel, e como um sinal de CONTRADIÇÃO”

Lucas 2:34


Um fato especial narrado nas Escrituras onde ao oitavo dia o menino recebe o nome de JESUS e de como ele é apresentado nos braços de Simeão: É que Ele será um sinal de contradição.
Num momento em que o povo Judeu não tinha mais “identidade”, pois viviam sob o domínio Romano, precisavam de alguém que recuperasse a afirmação de seus valores culturais, religiosos e nacionalistas (enquanto estado soberano), que era aguardado na pessoa do Messias. 
O Menino foi perfeitamente descrito e com exatidão do que viria a ser em sua vida humana entre nós.
Ele que em seus primeiros dias é anunciado como um Novo padrão de conduta para os que o reconhecessem, seria um choque para o equilíbrio das coisas, um escândalo para nossas razões, e quebra de toda “coerência das certezas” dos fundamentos existentes pelos sábios daquela época.
Ele vem mover nosso íntimo a ter uma consciência de que tudo Nele se faz NOVO.
E mostrar uma nova razão para existir, que é possível viver com as pessoas sem medo delas.
Que não existimos simplesmente para viver, mas para conviver com nosso próximo.
E que em muitas vezes o aconchego das pessoas que amamos descansa a alma. 
Que essa Contradição venha nos inundar para o novo.

Para reconhecermos nossos semelhantes como irmãos,  já que vemos em Deus a figura de nosso PAI.


Hermes Barros

terça-feira, 23 de julho de 2013

Entrevista com a banda Resgate

A banda Resgate solta o verbo e fala o português claro sobre a situação da música e da igreja brasileira atualmente. Os caras não usaram de meias palavras, pelo contrário, foram firmes e verdadeiros em suas considerações. Que voltemos ao evangelho.

quinta-feira, 18 de julho de 2013




“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”

É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali ordena o SENHOR a sua benção e a vida para sempre."
Salmos 133


A exclamação que o salmista e Rei Davi faz às vezes passa despercebida, ao ler  esta passagem o entendimento é de que a união é vista apenas como uma forma “espiritual” rotineira, como um encontro para reuniões a “serviço” do Pai, devidamente obervados, dias e horários para essa “comunhão”. Tal  união gira em torno de tudo o que tiver uma conotação religiosa, esquecendo de que essa UNIÃO pode ser vivenciada de outras formas.

 O salmista busca demonstrar sua idéia usando analogias entre o Óleo e o Orvalho, fazendo menção a Arão (primeiro sumo-sacerdote) e o Monte Hermom, sendo este o ponto mais alto de Israel, com grande valor histório/espiritual.

Não irei ater à simbologia do óleo e orvalho. Buscarei dar outra ótica abordando resumidamente que  o sumo-sacerdote podia contemplar a presença e glória de Deus, oferecer sacrifício em favor do povo para perdão de pecados, e assim Deus se manifestava e dispensava seu perdão e benção...

terça-feira, 16 de julho de 2013

Compreendes o que vens lendo?


Mensagem com o Reverendo Caio Fábio, com um tema muito importante e esclarecedor. Que o Senhor fale aos nossos corações.



sábado, 13 de julho de 2013

Renovação do Entendimento


RENOVAÇÃO DO ENTENDIMENTO

Autor – Anderson de Souza Faria.

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”

Romanos 12:2

A majestosa graça de ter uma mente renovada.

Resumo - Quero que ao meditar nessa verdade [Romanos 12:2], entendamos verdadeiramente o que Paulo nos quer mostrar quando nos chama para renovar nossas capacidades de aprendizagens das Escrituras, deixando o Espírito Santo falar em nossas vidas, nos guiar, revelar cada dia mais e mais Cristo em nós para que tenhamos uma maturidade espiritual, alcançando a formação de Cristo em nós [Gálatas 4:19].


Nossa realidade


Nos dias atuais, independente de placa de igreja, pois não é a mesma que lhe dá a salvação ou algo similar, mas sim Cristo, existe um grande problema que paira sobre os cristãos, e este é: cegueira espiritual, olhos vendados e limitação no entendimento das Escrituras Sagradas.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Uma Igreja transformadora

                                                                                                      Por Cleberson Faria


Após assistir um vídeo do pastor Ariovaldo Ramos, o qual desenvolve um ministério pela Visão Mundial, visando não só ensinar o aspecto espiritual, mas realizar também um trabalho social, principalmente com o público infantil, percebo ( e concordo com o pastor) que a igreja tem despertado para esse lado social, porém a realidade poderia ser muito melhor e mais impactante do que é atualmente.

Como o próprio Ariovaldo disse, citando Mt 9:37 "... a seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros" e ainda complementou nos lembrando que o Espírito Santo dá dons a todos,  a Igreja é o único lugar no mundo onde cada um tem o seu dom e sabe o que se deve fazer.


Realmente a Igreja realiza um trabalho social importante ao resgatar pessoas que até então tinham vidas problemáticas, envolvidas muitas vezes com vícios, ilegalidades, crimes, etc, e transformá-las pelo poder da pregação do evangelho. No entanto, isso acontece, não poucas vezes, não por consciência própria da Igreja, mas por resultado da salvação que há em Jesus Cristo.