domingo, 29 de setembro de 2013

“Porque vivemos pela fé e não pelo que vemos”
II Corintios 5:7


Muito se fala nos problemas que apresentam nesta vida de forma individual e coletiva, bem como as “formulas” para superá-los, seja através de mecanismos humanos ou espirituais.

Existe um relato bíblico que narra: “Jesus acalma a tempestade” que podemos tirar algumas lições de aspectos que muitas vezes não queremos aceitar ou mesmo entender.

Um dos aspectos narrados é o fato de que existe tempestade e ela vem!
independente de nossa fé, crença ou mesmo quem esteja conosco.

A tempestade muda radicalmente o cenário dos elementos que nos cercam, trazendo uma leitura de medo ou mesmo de morte.

O fato marcante é que Cristo está sempre presente e tudo está sob seu controle, muito acima das circunstâncias estranhas que ocorrem, naquele momento Ele descansava pois sabia que nada poderia trazer prejuízos.

E muitas vezes precisamos nos perguntar:

Em Quem temos crido?
Para onde estamos olhando?
Onde estamos empregando nossos esforços?


Porque vivemos pela fé e não pelo que vemos”




Hermes Barros


Viver pela fé, não por sentimentos.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Uma igreja diferente

Você já pensou em uma igreja sem rol de membros, sem curso para batismo, sem regras sobre uso de roupas, cabelos, adereços, onde você pode participar da ceia e compartilhar da Palavra no culto no mesmo dia que se converteu, onde o foco do ensino e das pregações são o evangelho e a doutrina dos apóstolos recebida do próprio Cristo?

Para alguns, isso é impossível, afinal, como saber se os membros são convertidos (salvos) de verdade ou não, ou se o novo convertido realmente tem compromisso com a “igreja”.

Então, existe essa igreja?

Existe sim, veja os relatos no livro de Atos e observe como a igreja crescia e como ela se organizava (At. 2:42). O detalhe importante nesse lindo relato é que os números eram enormes para os nossos dias, 3 mil (At. 2:41), 5 mil (At. 4:4), etc... imagine um culto com 3 mil almas entregues a Cristo, depois uma ceia realizada com essa gente toda.

Procure no relato alguma coisa sobre livro de membros, curso para batismo, etc. Não encontrou? Pois é, a pergunta que fica é: Por que hoje precisamos de tudo isso? Ou será que não precisamos?

Ao longo dos anos, a igreja foi acumulando regras, leis, tradições que não fazem parte da doutrina dos apóstolos, algumas até boas para o bom andamento da administração da igreja e para realização dos cultos, mas outras apenas travam o crescimento, tiram a liberdade para a qual Deus nos chamou.

Por que então essas coisas continuam nas nossas igrejas? Já ouvi algumas respostas e todas elas podem se resumir em uma só: “não temos convicção de que o evangelho transforme e salve o ser humano”.

Será que é isso mesmo? Vejamos um exemplo bem clássico: O curso para batismo. De onde surgiu isso? No relato de Filipe e o eunuco vemos que o batismo ocorreu logo depois da conversão daquele homem (At. 8:38), além de muitos outros relatos. E a regra de só poder tomar a ceia depois de batizado: O que é a ceia? Não é a recordação do sacrifício de Cristo para aqueles que foram salvos por Ele, o símbolo da nova aliança (Luc. 22:20)? Uma reflexão bem simples disso é, e se o novo convertido morrer sem batizar e sem tomar a ceia ele deixa de ir para o céu como todos os outros crentes? Então porque ele pode ir para o céu (Luc. 23:43) mas não pode ser batizado e participar da ceia?

Onde surgiu o rol de membros, estágio probatório de 1 ano para ser aceito como membro, aclamação de membros, etc (Col. 2)? Acaso não são todos membros de um só corpo, unidos em um só sacrifício e em um só Espírito (Ef. 4:4)?

Calma, concordo que é preciso saber qual o fundamento da salvação desse novo membro, seriam as obras ou a graça? Apolo ensinava veementemente todas as coisas, mas ainda não sabia sobre o batismo de Jesus, ele não foi disciplinado por pregar algo que não tinha o Cristo morto e ressuscitado, mas foi orientado e explicado sobre quem ele estava ensinando. Tudo é uma questão de ensino, orientação. Se o membro novo aparece com doutrinas estranhas, o mesmo deve ser ensinado.

Então, tudo isso mostra o que? Concluo com uma única frase: “não há convicção do poder do Evangelho”. Afinal, se cremos confiadamente que o que pregamos e ensinamos é de fato A Verdade, é o evangelho puro e genuíno, então devemos crer que é este evangelho, centrado na pessoa e obra de Cristo, através da atuação do Espírito Santo que habita o crente, que irá transformar, salvar, batizar, participar do corpo, fazer da criatura filho e membro da grande família celestial.

A Igreja fundada em Cristo é muito maior do que o que pensamos dela!


Natanael Takeo Yamamoto

sábado, 14 de setembro de 2013

CRISTO, FÉ uma OBRA regeneradora.



Muitos religiosos em determinada ocasião procuram fazer uma "ruptura" de forma estanque entre a fé e as obras,  mas entendo que os dois são determinados através de procedimentos e práticas, no qual quase se confundem entre si. Usam desse meio por motivos que não fica bem claro qual o real interesse e outros por um zelo as ideias que o conceberam no mundo religioso, isto é, não as relacionam para ficar notório que a Salvação não é mediante obras. O que nem se cogita de fato.

Ouvi um pregador dizer que a salvação é atestada pelas obras, o primeiro impulso que temos é que soa mal em nossos corações, mas se colocarmos a questão de forma pragmática percebemos que faz sentido, pois não existe nenhum valor quando alguém diz ser motorista apenas com conhecimentos, teórico sobre leis de trânsito, funcionamento do veículo e os mecanismos que faz o veículo andar, é necessário porém,  provar se é habilitado para conduzir através da prática, de seu procedimento ao volante e conduta nas vias, de forma bem resumida. Assim teoria e prática são interdependentes, ou seja, a fé é autentica e produz efeito desejado mediante a manifestação das obras.

Observei também que na primeira multiplicação dos pães existe um exemplo muito peculiar e bonito, entre a fé e atitude prática. Naquele momento os discípulos chegaram em JESUS e disseram: “MANDA embora a multidão”, talvez quisessem “lembrar” o Senhor que estavam se precavendo de uma situação desagradável e que diante das circunstâncias, falta de alimento, distância, entardecer e a própria aglomeração de pessoas, bem como retorno aos locais de origem poderia ocorrer um desfecho infeliz, e diante desse “problema” apresentaram uma solução: “MANDA embora o possível problema”.  Sabemos que não é difícil ver pessoas investidas de poder (dentro do seu insignificante mundo), mandando Deus mandar seus problemas para os ares!

Entretanto, o interessante é que Cristo responde de forma inesperada que foi na contra-mão subjetiva de tratar a situação, Cristo mostra que precisavam ser práticos diante do “problema” e diz: “Vós mesmos daí-lhes de comer”. Provavelmente não foi a resposta que esperavam e de certa maneira frustrou seus pensamentos, estando agora diante do impossível.


Ele ensina que diante do nada precisavam agir de forma prática, e não apenas pedir para mandar ir embora. Ensina ainda que muitas vezes precisamos “servir à multidão”. 

Quando eles dizem: __ “Manda”,  o Senhor diz: __“Vós mesmos”.
 Assim, o milagre acontece quando eles começam a agir de acordo com a Palavra. Quando Cristo agradeceu pelos pães e peixes, e ao entregar aos discípulos para repartir com a multidão se manifestou o milagre.

Como seria contada a conhecida historia do Bom Samaritano se quando ao ver o homem caído, aproximasse cuidadosamente e em reverência de joelhos orasse a Deus pedindo que afastasse daquele pobre toda sua dor e por alguns minutos ficasse ali e fosse embora?

Será que estamos sempre passando longe, repetindo os mesmos passos dos religiosos da época, ou mesmo fazendo uma oração bem “cara de pau” para Deus afastar a dor do nosso próximo?

Que possamos ser como o “bom samaritano” uma manifestação de Deus para aqueles que estão caídos  a beira do caminho, quase mortos. 

Pois a fé sem obras é morta!    



Hermes Barros

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

AS DUAS RESSURREIÇÕES

                                                                                                                   Cleberson Faria

"Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo; E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem. Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz."
                                                                                                                       João 5: 25-28


Jesus diz que vem a hora, E AGORA É, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. 
O juízo pertence a Jesus, mas agora é a hora de anunciar as virtudes de Deus para que haja vida em abundância em cada ser humano disposto a seguir pelo Caminho. Como o Pai e o Filho são vida, e tem a vida em si mesmos, só se vive, move e existe por meio da Trindade.
O que falta ao ser humano é ter a consciência disso e permitir que Deus os transforme para que sejam aquilo que podem ser em suas mãos. Quando isso acontece, é como se de dentro do sepulcro ouvisse a voz de Jesus, como no exemplo de Lázaro, e saísse em direção àquela voz seguindo o Bom Pastor. 
Quando Jesus menciona da outra ressurreição, que é o capítulo final da história humana antes da perfeita restauração de todas as coisas por Deus, ele NÃO DIZ QUE AGORA É A HORA, mas que haverá um dia para o cumprimento de todas as coisas segundo e eterno propósito de Deus. Mas o Senhor nos lembra que aqueles que seguem e que seguirão pelo Caminho, são e serão aqueles que surgirão para a ressurreição da vida, que é a vontade do Pai para todo homem deste planeta. 
Então, Jesus nos convida para a ressurreição da vida em todos os seus sentidos. Que haja um despertar desse sono profundo, como diz em Ef 5:14 "Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" para se viver em toda alegria que há no Espírito Santo e ter abundância de vida em Jesus Cristo.