CRISTO, FÉ uma OBRA regeneradora.
Muitos religiosos em determinada ocasião procuram fazer uma "ruptura" de forma estanque entre a fé e as obras, mas entendo que os dois são determinados através de procedimentos e práticas, no qual quase se confundem entre si. Usam desse meio por motivos que não fica bem claro qual o real interesse e outros por um zelo as ideias que o conceberam no mundo religioso, isto é, não as relacionam para ficar notório que a Salvação não é mediante obras. O que nem se cogita de fato.
Ouvi um pregador dizer que a salvação é atestada pelas obras, o primeiro impulso que temos é que soa mal em nossos corações, mas se colocarmos a questão de forma pragmática percebemos que faz sentido, pois não existe nenhum valor quando alguém diz ser motorista apenas com conhecimentos, teórico sobre leis de trânsito, funcionamento do veículo e os mecanismos que faz o veículo andar, é necessário porém, provar se é habilitado para conduzir através da prática, de seu procedimento ao volante e conduta nas vias, de forma bem resumida. Assim teoria e prática são interdependentes, ou seja, a fé é autentica e produz efeito desejado mediante a manifestação das obras.
Observei também que na primeira multiplicação dos pães existe um exemplo muito peculiar e bonito, entre a fé e atitude prática. Naquele momento os discípulos chegaram em JESUS e disseram: “MANDA embora a multidão”, talvez quisessem “lembrar” o Senhor que estavam se precavendo de uma situação desagradável e que diante das circunstâncias, falta de alimento, distância, entardecer e a própria aglomeração de pessoas, bem como retorno aos locais de origem poderia ocorrer um desfecho infeliz, e diante desse “problema” apresentaram uma solução: “MANDA embora o possível problema”. Sabemos que não é difícil ver pessoas investidas de poder (dentro do seu insignificante mundo), mandando Deus mandar seus problemas para os ares!
Entretanto, o interessante é que Cristo responde de forma inesperada que foi na contra-mão subjetiva de tratar a situação, Cristo mostra que precisavam ser práticos diante do “problema” e diz: “Vós mesmos daí-lhes de comer”. Provavelmente não foi a resposta que esperavam e de certa maneira frustrou seus pensamentos, estando agora diante do impossível.
Ele ensina que diante do nada precisavam agir de forma prática, e não apenas pedir para mandar ir embora. Ensina ainda que muitas vezes precisamos “servir à multidão”.
Assim, o milagre acontece quando eles começam a agir de acordo com a Palavra. Quando Cristo agradeceu pelos pães e peixes, e ao entregar aos discípulos para repartir com a multidão se manifestou o milagre.
Como seria contada a conhecida historia do Bom Samaritano se quando ao ver o homem caído, aproximasse cuidadosamente e em reverência de joelhos orasse a Deus pedindo que afastasse daquele pobre toda sua dor e por alguns minutos ficasse ali e fosse embora?
Será que estamos sempre passando longe, repetindo os mesmos passos dos religiosos da época, ou mesmo fazendo uma oração bem “cara de pau” para Deus afastar a dor do nosso próximo?
Que possamos ser como o “bom samaritano” uma manifestação de Deus para aqueles que estão caídos a beira do caminho, quase mortos.
Pois a fé sem obras é morta!
Hermes Barros
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