quinta-feira, 23 de maio de 2013

GRAÇA, UMA PRÁTICA SALVADORA



                                                                                       Fonte da imagem: julysilver.blogspot.com




Estava ouvindo uma ministração do Pastor Ariovaldo Ramos na qual ele trata sobre a Graça, que é uma palavra bem fácil de entender num primeiro instante, mas a Graça vai muito além do que muitos entendem ser, pois é o dom maravilhoso de Deus que esconde todos os mistérios de Seu Amor.


Num determinado momento o Pastor explica o porquê de não gostar de participar de movimentos de “protestos” cristãos, e quero destacar um pequeno trecho e a seguir fazer algumas considerações, conforme exemplifica em dois diálogos:



... Por quê?
- porque a gente sai por ai dizendo que é salvo e tudo que eles estão dizendo é:
bom já que vocês dizem que são salvos, então por favor, dê uma demonstraçãozinha só para a gente perceber que alguma coisa mudou em vocês...”
...

...você teve um encontro com Jesus Cristo mesmo?
- tive!

e Ele transforma mesmo?
- transforma!

e onde eu posso ver isso na sua vida? Qual o endereço que eu tenho de ir para ver isso na sua vida?

Nós somos sempre a primeira prova de tudo aquilo que dizemos acerca de nós mesmos ou do que aconteceu conosco”



Em Efésios, Paulo afirma que pela Graça sois salvos... a questão de salvação hoje virou um caso sério não por causa da manifestação da Graça, e uma rejeição a ela se assim podemos dizer, mas por se tornar um instrumento de discurso utilizados por alguns religiosos para manipulação ou mesmo dominação de muitas pessoas.

Hoje não existe mais o cuidado de buscar provas entre a teoria e a prática, isto é, o que se prega e o que se vive!

Hoje existe um “endeusamento” de postura fiel a teorias, doutrinas, dogmas ou tradições. Uma “auto-justificação” se atendemos a prática de ritos, costumes...

Se o indivíduos tem uma forma de cumprimento diferenciada, uma vestimenta “conservadora”, faz críticas incisiva ao “pecador”, anda com uma bíblia em baixo do braço, participa rigorosamente de todas as reuniões, sempre ora em voz alta em todos os lugares, participa de cultos ao ar livres... isso dá uma ar de autenticidade ao que se fala, ou atende ao modelo de um cristão salvo.

Tudo isso os fariseus faziam, os lideres religiosos faziam e faziam melhores que hoje!

Então isso não é a demonstração prática real do amor de Deus em favor de outras pessoas, e também não trás resultados efetivos nas vidas de nossos semelhantes.

Jesus Cristo apresenta em sua vida, em seus ensinamentos, em suas parábolas um caminho que seguia na contramão da coerência religiosa, que vivia um modelo, uma forma, um rito. A religião da época considerava nosso salvador um louco, um desordeiro, um rebelde, um blasfemo! E Jesus se tornou louco mesmo! Um Homem que tinha um amor louco, um amor incompreendido, do pondo de vista humano, irracional! Que não media as consequências em dar-se aos outros.

Quando Cristo afirmava alguma coisa sobre si mesmo, não havia quem o pudesse resistir. Ele praticava o que falava. Ele agia como ensinava. Ele morreu pelo Plano de seu Pai: o de nos salvar pela clara manifestação de seu amor.

Assim, que nossas vidas possam ser o endereço certo de tudo que afirmamos de Cristo.
Que nossas vidas sejam a mais real testemunha de que Cristo ama o ser humano, que nossas práticas sejam realmente socorro para os que se perdem.

Que a vergonha de ser um samaritano seja nosso orgulho do dia-a-dia.
Que a teoria e a religiosidade dos fariseus nunca invada a nossa mente ao ponto de perdermos a sensibilidade de conseguirmos ver nosso semelhantes como nos vemos e que possamos ter a oportunidade de demonstrar o quanto nossa a teoria é bendita diante da prática.



Que Deus nos ajude!




Hermes Barros

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